terça-feira, 28 de junho de 2016

ADAPTAÇÃO DA UMBANDA

A humanidade se altera e se modifica, imaginar em pensar em internet ou meio de comunicação há 10, 20 anos atrás, e hoje sem esses meios ficamos alienados e um tanto quanto sem contato com as centenas de amigos, conhecidos e colegas em rede sociais, isso simplesmente não existia e nem passava por nossas cabeças tal meio de comunicação.

Façamos hoje uma analogia com o movimento umbandista atual, que busca nesta modernidade seu espaço. Obviamente que a Umbanda que tenta penetrar neste mundo não precisa nem deve deixar as tradições religiosas, mesmo assim com os tempos modernos e evolução cultural evoluindo os Umbandistas e os guias entram nesta caminhada.

Limitar os Guias espirituais num subterfugio e dizer que eles não se adaptam a tais realidades e novidades, não entendem as novas necessidades é desculpa de orgulho e de vaidade, opções de ego e ignorância, pois há tamanha falta de informação referente a nossa religião, muitos até hoje não tem consciência que álcool e o fuma possui finalidade ritualística na religião.

Ouvimos muitos relatos de médiuns que bebiam de mais, ou fumavam muito dentro do terreiro, hoje já vemos que há mudanças referente a isso, e isso é decorrente a novas realidades jurídicas e sanitarias, igualmente para ao olhar do leigo, não dar a impressão de que Umbanda estimula o álcool e o fumo. Conjuntamente vemos a questão da vaidade que sempre há e de forma injustificada, vemos isso quando notamos roupas extravagantes, guias, colares, brincos e aparatos demasiados, sendo que para a Umbanda a simplicidade da roupa e a pureza de sentimentos para se colocar a pratica da espiritualidade vale mais.

Hoje vejo muitos comentarem de um movimento “neo-umbanda”, onde se busca o equilíbrio em moderno e tradição, tentando se adaptar a modernidade sem sair dos fundamentos, se atentar as realidades ecológicas, realidades sociais e politicas da nossa geração.

Aos demais que não aceitam a modernidade e os tratamentos religiosos ficarão para trás e estarão a mercê dos novos tempos e cada vez mais da evolução social.

Se Vemos isso até mesmo no papado e catolicismo, porque a umbanda e seus guias não acompanharia a evolução igualmente?

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