quinta-feira, 28 de julho de 2016

Fiz meu Trabalho. E AGORA?

Nome estranho para um texto de umbanda né? Pois bem, não é raro vermos na umbanda o pedido de trabalhos para limpeza, quebra de magia, quebra de demanda, aberturas de caminho, enfim todo o tipo de magia, geralmente e o que nos é ensinado, é que trabalho de umbanda não se é cobrado, a não ser pedido materiais para ser realizado (materiais são usados por gerar energia e canaliza-la etc etc, que não entrarei no caso pois gera outro texto).

Os trabalhos na umbanda, tanto na casa onde trabalho e creio que em demais casas (sérias) não possuem resultado miojonico, ou milagroso, OBVIO cremos em milagres e eles ocorrem todos os dias quando nos doamos para a religião, mas nem sempre e maioria das vezes não é isso que acontece, e É natural. 


Primeiro temos o poder de merecimento, merece e receberá, e nem sempre, o que acha que é de fato merecimento para você é para a lei divina, pois nosso crescimento e evolução está além de nossa compreensão, temos o poder a aptidão, nem sempre a pessoa está apta naquele momento para receber o que foi pedido, podendo durar dias, meses e quem sabe anos para estar aberto e receptivo ao pedido, pois pode acarretar mudanças de hábitos de pensamento, de vibração ou frequência da pessoa. E muitas vezes até ter esquecido do trabalho realizado para receber, é fato parece que quanto mais pensamos ou cobramos “mas foi feito o trabalho e cade o resultado?”,  “porque da demora se eu fiz o trabalho, poxa eu mereço” mais parece demorar, pela vibração e pensamento de ansiedade, e muitas vezes nos remete a testes grandes para nossa paciência, pois primeiro de tudo que os guias de luz visam é o teu desenvolvimento, a tua melhora, a tua capacidade ampliada de encontro a Deus e a Luz Divina. Se não está ressoando de acordo com a receptividade da matéria certamente o resultado demora mais.


Já vi igualmente levarem resultado diverso do pretendido, e dizerem estou bem melhor assim, e outros reclamarem de que não era exatamente o que queriam, pois bem já pensou em abrir as portas? Muitas vezes devemos nos submeter a alguns momentos mais difíceis ou não queridos para levar ao resultado pretendido, e outras vezes as pessoas deixam essas oportunidades menores passarem, por crerem que não levará a nada, mas talvez seja apenas uma porta que leva a outra porta, agarre as opções e possibilidades.


Muitas vezes vemos as pessoas irem fazerem seu trabalho e nunca mais retornarem, e sinceramente não sabermos se deu ou não certo, sem um acompanhamento dos problemas, por que será que fazem isso não?


Deve se crer que já o trabalho feito ta tudo 100% ta tudo resolvido não preciso mais disso, tudo bem o fato de estar trabalhando ou doente para não ter um acompanhamento, mas certas vezes somem mesmo sem explicação. E isso não é nada bom, fazendo uma analogia, seria mais ou menos, você fica doente o medico prescreve acompanhamento de 6 meses, tendo que ir visita-lo todas semanas para verificação de sintomas da doença, então ele prescreve um remédio, em 2 dias o tomando já sente melhora e por isso não comparece mais ao medico, afinal não é nada, depois de anos, tal doença reaparece de forma mais agressiva, e então?


Assim é em trabalho de umbanda, podemos até fazer uma prescrição de algum “remédio”  (no caso um trabalho) você realiza, sai limpa se sentindo ótima, uma semana se passa duas semanas se passam e você nunca mais comparece  aos trabalhos do terreiro. É a mesma coisa, a frequência da visita no terreiro deve ser feita para poder facilitar os aspecto mencionados acima, para você se melhorar, para estar sempre limpa e reequilibrada, para poder ser merecedora de modo mais rápido, obviamente se você se propõe a melhorar e se reformar, e receptiva para as coisas chegarem, por isso sempre é bom mesmo que já tiver feito um trabalho dar uma ou outra visitinha aos guias, conversar receber seu passe, e aprender que há sim os milagres, mas que nem sempre devemos depender dessa esperança, melhoremos e evoluirmos.

Axé!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Onde Está Deus na Umbanda?

Sempre rogamos pelos orixás, sabemos suas natureza (ou nem tanto), sabemos suas cores, pedras e oferendas, temos duvidas sobre o que significa cada guia, cada entidade, cada mentor e seu pai e mãe de cabeças. Mas onde se encontra Deus, se é, que ele existe dentro da umbanda.

Sim ele existe, Deus pode ter variados nomes, Zambi, Nzambi, Olorum, Olodumaré, Tupã, Krsna, Alah, Deus, para nós umbandista não importa o nome e ou língua em que se designa, entendemos que nosso vocabulário, nosso conhecimento e nosso simbolismo atual, é limitado, referente a imensidão do que é Deus, e aceitamos qualquer forma que o identifique, até mesmo se nos basearmos em sociedades, momentos e línguas, GOD não é o mesmo DEUS que no Brasil, então vocábulos e momentos sociais é mutável e inconstante e Deus o acompanha.

Olodumaré(Deus), é o ser supremo o criador de tudo, o poder e a divindade de luz suprema, não tem sexo, não tem forma, não tem tamanho para se explicar o que seja, ele é o universo e as coisas que são dentro dele, é o ar, é a agua, é a terra, é o fogo, é o próprio espirito e alma de cada um de nós, independente de nossas ações, somos um fragmento de Olorum (Deus).

Os orixás, assim como todas as divindades, que existiram e existem até hoje estão dentro desta força, são as irradiações que emanam que sustentam e amparam o nosso planeta, existe milhares de irradiações que permeiam e amparam nossa terra, e todas elas oriundos e um só poder que é Tupã (Deus).  São arquétipos de vibrações e manifestações de Zambi (Deus) e eles podem se manifestar de formar diversas, de cores e raças diferentes, cada momento é um momento, cada historia é uma historia, vivemos tempos e tempos diversos. No antigo Egito nem iam ter a concepção de um filho direto de Amon (Deus) loiro de olhos azuis, porém europeus já poderiam ter tal visão, então sim Deus tem suas formas de constantemente buscar seus filhos pelas mãos e leva-los ate sua divina luz celestial, conforme a sociedade e o momento em que nós homens passamos. Por isso grande parte dos Umbandistas, entendem bem quando conversam com um outro religioso que possui  fé em Deus com nome diverso do que o nosso, pois o nome não nos relata nada sobre ele e sim a sua essência e sabemos que nenhum deles está errado, não! Estamos todos certos se seguirmos o caminho de evolução o caminho de encontro a Deus.


Deus é o manifestador de tudo e de todos, Deus está em cada um, em seu intimo manifestado, somos todos Deus por si só, e cabe a cada um de nós se religar a esta pequenina fagulha, que esquecemos diariamente que habita em nós, e é daí que vem a palavra Religião é o religar, se conectar a este Deus por tantas vezes esquecido, renegado que há dentro de cada um.

Axé!
Saravá!
Namastê!
Shalom!
Que Zambi, Tupã, Olorum, Olodumaré, Deus nos faça reencontra-lo todos os dias na nossa pequena fagulha que ele nos doou.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Pratica ou Ensino??


A umbanda é uma religião que acolhe a diversidade, gerando alguns atritos, a liberdade dentro de nossa religião é grandiosa, então pode gerar a negligencia de algumas pessoas, deixando de lado princípios e alguns fundamentos. Vislumbrando o modo de outras religiões, que também pode ter gerado ramos assim como o cristianismo, diferenças de padrões e expressão religiosa, porém é fato que toda religião preza o conhecimento.


Toda religião possui uma colégio onde há preparações para poder se pregar e ser responsável por divulgar a tradição religiosa, na Umbanda temos a pratica, aquela que aprendemos dentro do terreiro com o trabalho junto de guias e dentro das giras e atendimentos e conversando com seus mentores, junto com seus irmãos, pois eles sempre tem muito a ensinar também, e muitos até hoje são formados assim.

E temos o processo atual de escolarizar, educar e ensinar a umbanda, geralmente realizados nos próprios terreiros onde estes futuros sacerdotes ou trabalhadores atuam, pois já é consagrado e preparado, permitindo um grande aprendizado, dando oportunidade de conhecimento, aperfeiçoamento e crescimento físico, mental e espiritual mutuamente.

Devemos entender que a educação da umbanda, venho para sermos mais fortes e preparados, pois todo conhecimento gera uma auto proteção, tendo um valor inestimável.

Até nos fazendo mais safos de casas e pais e mães de santos impostores que cobram absurdos por uma limpeza ou coisas do gênero, quanto maior a educação umbandista mais protegido nos encontramos. Por isso a importância de uma educação mediúnica,  de teoria e pratica umbandista, permitindo que façamos por nós, pois guia nenhum é babá, e lhe acompanha 24horas por dia.


Independente da doutrina de sua casa uma boa orientação se faz necessário no dia-a-dia de qualquer um,  e o proposito da umbanda deve ser seguido, fazer o bem, ensinar os demais, se reerguer. Tanto a umbanda ensinada quanto a umbanda praticada, são companheiras e andam de mãos dadas, uma ao lado da outra para o desenvolvimentos dos filhos de umbanda, e hoje no mundo em que vivemos tais premissas, ambas, são extremamente necessárias, e certamente teu guia, teu mentor e principalmente teus orixás agradecem.