domingo, 27 de maio de 2018

Divina Mamãe Obá!

Obá é Orixá que absorve os desequilíbrios dos seres que se desvirtuaram por adquirir conhecimentos viciados ou falsos ou ainda por fazerem mau uso do conhecimento.

Obá atua sobre para que possamos enxergar a verdade e nos ajuda a manter firmeza em nossos objetivos, nosso raciocínio, nossa concentração e determinação.

O ser que está sendo atuado por Obá começa a perder interesse pelo assunto viciado, falso ou distorcido que tanto o atraía e se torna apático.

Então, quando aquele ser já foi paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, Obá o conduz ao campo de ação de Oxóssi, que começará a atuar para redirecioná-lo na linha reta do Conhecimento.

Obá atua para aquietar e densificar o racional dos seres. Além disso, Mãe Obá nos ampara e nos dá sustentação no Sentido do Conhecimento, sempre que nos mostramos de coração limpo e com boas intenções.

Assim, quando temos boa intenção em aprender algo e queremos usar aquilo de forma positiva, mas sentimos dificuldade de aprender, Obá nos ampara e nos dá concentração.
Também ajuda os seres bem intencionados que tenham dificuldade de encontrar o “foco” da vida, que vivem em confusão mental e se dispersam com facilidade, dando-lhes concentração e objetividade.

Exemplo: quando você está estudando para um vestibular ou um concurso público, se depara com muitos conhecimentos e precisa absorve-los ao máximo. Na hora da prova, não adianta pedir a Oxóssi que lhe dê conhecimento para ir bem no exame; o ideal é clamar por Obá, que auxiliará no foco e na concentração para que você se lembre de todo conhecimento antes adquirido.

Relações

Irradiação: Concentração
Campo de atuação: Raciocínio e Conhecimento
Elementos: Terra e Vegetal
Cores: Magenta (também o verde com o marrom e/ou vermelho com branco)
Data comemorativa: 30 de maio
Dia da semana: Quarta-feira
Sincretismo: Santa Joana D´Arc
Saudação:Obá Xirê!

domingo, 20 de maio de 2018

Prosperidade é sinônimo de dinheiro na sua vida? Então você precisa ler esse texto


Umbanda EAD6 de junho de 2017

Trataremos aqui sobre reflexões trazidas por Pai Rodrigo Queiroz no Treinamento Exu do Ouro conteúdo elaborado, organizado e inspirado em vivências e descobertas particulares com esse mistério.

Sob a tutela e guia de Exu do Ouro, a transmissão do conhecimento se fundamenta em 8 semanas de treinamento direcionados para o crescimento do que de acordo com esse estudo, entende-se como os 4 pilares da vida: mental, emocional, espiritual e material.

Dinheiro traz felicidade?
Indo de encontro com o que prega-se como virtuoso na maioria das crenças, a regência de Exu do Ouro busca trazer a reflexão sobre nossos ganhos e a forma com que nos relacionamos com a energia do dinheiro.

Nessa concepção não compreendemos o dinheiro como algo que corrompe o homem ou que traz junto dele a ganância, a desonestidade, a cobiça dentre outros aspectos negativos comumente relacionados ao ganho material, mas sim, a um elemento portador da energia que faz o fluxo da prosperidade acontecer em nossa realidade.

Por isso ao contrário do que prega-se em Lucas 18:24-25 (ou pelo menos a leitura ao pé da letra que se faz da passagem bíblica) “é mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus”, o mistério à esquerda de Mamãe Oxum reflete sobre como uma vida próspera é também uma vida equilibrada financeiramente, entretanto, também esclarece que ser rico não é sinônimo de ser próspero.

E quando afirma-se isso, a prosperidade acaba virando uma questão pouco entendida. Durante o treinamento, Exu do Ouro irá retomar sempre a questão da lucidez e do autoaconselhamento como a via da prosperidade plena.

Tem pessoas que tem muito dinheiro e não tem amizade.. não é bem quisto na família, é insuportável, não tem sociabilidade. Exu do Ouro nos ensina que precisamos avaliar e perceber constantemente a nossa realidade concreta humana, onde eu posso ser bom em algo, mas se eu não me relaciono bem, nem meu conhecimento técnico vai me fazer conseguir um emprego (ou me manter nele).

A falange dos Guardiões do Ouro, vêm para nos fazer pensar sobre a forma pela qual estamos buscando ser atratores do fluxo energético econômico e como isso está intrinsecamente ligado ao nosso emocional, espiritual, mental e material.

Para Exu do Ouro não há vida próspera, sem uma consciência próspera. E o que isso quer dizer?

Com essa afirmação entendemos que ser feliz ou próspero é o resultado de um conjunto de ações e decisões que executarmos diariamente. Sendo assim, o modo que nos relacionamos com nós mesmos e com o outro dirá também a nossa relação com o fluxo.

A chegada do estado próspero vai depender da verdade com que as ações são desencadeadas por aquele indivíduo.

O fluxo
O que é colocado como fluxo energético econômico durante o estudo é a energia que nossos ganhos movimentam por meio do dinheiro e que possuem um percurso positivo e negativo (fluxo e anti-fluxo) a se seguir.

Dentro disso, nosso padrão vibratório e comportamental é o que irá delimitar se esse dinheiro terá um valor próspero em nossas vidas ou não.

Por isso as 8 semanas vivendo e se relacionando com Exu do Ouro não é e nem pretender ser um manual para o sucesso financeiro, nem um curso de auto ajuda e muito menos os 5 passos para uma vida próspera.

O mistério Exu do Ouro é algo profundo, um mergulho em si, na busca sobre o que nós somos e o que pretendemos ser deste momento em diante, qual será nosso legado.. como queremos ser lembrados pós desencarne.

Traz como mote a reflexão sobre nossos conceitos, virtudes e princípios e junto disso também garante a oportunidade de nos conectar com a energia do fluxo.

É por meio do processo de autoaconselhamento, da busca por retidão e do ser luz para seus problemas e crises, que acontece a atuação dessa falange.

E é por meio do treinamento que se desenvolve a autonomia do ser sobre seu papel nos conflitos, sejam eles internos como o auto boicote ou externos como o trato que você dá a suas relações.

Tudo isso é estruturado nos quatro pilares citados no início do texto com a finalidade de nos fazer viver a prosperidade que transcende o dinheiro.

O desvio de comportamento, de honestidade, de verdade, cria uma desconexão e o faz entrar em uma sequência desastrosa com essa energia. A crise é o reflexo disso. É preciso refletir sobre todos os outros âmbitos da sua vida.

Prosperidade é um estado de consciência. Abundância é consequência
Por isso, respondendo a pergunta do texto prosperidade não se trata em ter uma conta bancária gorda, para se viver esse mistério em plenitude precisamos esquecer o conceito de dinheiro como cifra, como valor material e trazer a sua compreensão como a energia que movimenta o fluxo.

Desta forma, a maneira com a qual me relaciono com os meus ganhos e gastos são também o fluxo que eu mantenho.

Pai Rodrigo Queiroz exemplifica isso dizendo que se dinheiro fosse sinônimo de prosperidade, o dinheiro que enriquece o tráfico, a corrupção na política e tantos outros atos ilícitos e desonestos – que não deixam de enriquecer os seus –  seria algo vantajoso.

O dinheiro fácil, que é o sonho da maioria das pessoas não transcende seu valor material e não atinge a prosperidade, por isso também não traz realização e felicidade em sua conquista.

O dinheiro como prova de esforço, empenho e dedicação ao contrário do que muito se reproduz não está sentenciado a ser algo que lhe traga sofrimento para alcança-lo e é nesse quesito que Mamãe Oxum está mais evidente.

Tudo o que você realiza com amor e por amor, se torna leve, bonito e as pessoas reconhecem nesse trabalho algo próspero. Se você não é honesto com aquilo que se predispõe a realizar, seja lá o que for, o fluxo flui por você, mas se esvai.

domingo, 13 de maio de 2018

KABBALAH & TERREIRO DE UMBANDA

Texto do Médium Jiovane Ferreira de seu blog: https://oveudeparoketh.wordpress.com/…/kabbalah-e-o-terrei…/

Saudações a todos.

Durante minhas palestras e aulas de Kabbalah eu sempre gosto de utilizar de exemplo o Terreiro de Umbanda para exemplificar alguns trajetos na subida da árvore. Sei por experiência própria que Kabbalah Hermética não é um assunto de fácil assimilação para a grande maioria e que um exemplo aplicado na pratica ajuda muito, especialmente por que o grande segredo é saber aplicar o conceito ao seu dia a dia.

Então vamos lá, começando da esfera mais densa ao mais sutil e elevado.

Malkuth: O Reino, a esfera da Terra, representa todo o Plano Material, sendo tanto a porta de entrada quanto a porta de saída para os mistérios superiores. Aqui é o lar das pessoas adormecidas, sem imaginação, o Mundo dos Trouxas de Harry Potter, das pessoas que não acreditam em magia, não possuem contato algum com sua própria essência ou espiritualidade. Completamente adormecidos e dominados pelas egrégoras do status quo. Aqui as pessoas acordam, trabalham, são infelizes, trabalham, gastam seu dinheiro, são infelizes, dormem, acordam, infelizes, trabalham…. em um ciclo sem fim e sem sentido algum em suas existências, sem tempo algum para o trabalho mais importante de todos, o trabalho interno. Em um Terreiro nada mais justo do que representar a esfera de Malkuth com o lado de FORA do Templo. São todas as pessoas que passam diariamente nas portas do Templo e nem pensam em entrar, não se dão ao trabalho nem por curiosidade de entender o que esses tais médiuns incorporados estão fazendo. E eu digo, aposto que tem pessoas que nem SABEM que existe um Templo naquele lugar, mesmo passando diariamente na frente…

Yesod: A esfera da Fundação, ela representa a fiação por detrás do interruptor de luz, é o próprio Mundo Astral por um lado, mas por outro lado também é o primeiro grau de consciência de quem busca o Caminho da Iluminação. Aqui o Iniciado ganha consciência de que existe uma Luz mas ainda não consegue olhar para ela diretamente, é o primeiro passo do Iniciado que ganha conhecimento da Magia. Dando os primeiros passos para dentro do Templo, iniciando o trabalho de si mesmo, em direção a esfera Solar. Dentro de um terreiro esta esfera representa todo o lado Astral e quem frequenta sabe que maior parte dos trabalhos de uma gira acontece no plano lunar de Yesod. Mas representa também todos aqueles que romperam o primeiro Véu e sentiram-se instigados a participar mais ativamente, seja assistindo com frequência as giras, seja participando das aulas e doutrinas oferecidos, seja mesmo com o desejo de fazer parte da Corrente Mediúnica. O que importa é que o candidato a Iniciado vai a partir da esfera de Yesod, trabalhar seus símbolos e suas emoções cada vez mais, e neste caminho ou ele vai avançar ou ficará para trás retornando à esfera de Malkuth.

Hod: A esfera do Intelecto da Comunicação, da Razão, dos Símbolos e da Lógica, base do Pilar do Rigor. Ela representa todos os símbolos e todos os meios por qual nós expressamos as emanações que vêm de Netzach. É a escrita do texto, é a letra da música, é o código do programa, são as fórmulas matemáticas. E em essência todos os símbolos por qual expressamos idéias. Quanto maior seu conhecimento em Hod, melhor é capaz de formular e construir seu Universo. Em um Terreiro, representa todo o código de conduta, todos os rituais, as doutrinas, os livros, os ensinamentos, é nesta esfera que o Iniciado aprende todos os símbolos necessários para o que escolheu fazer. São todos os Cruzamentos e Apresentações, sem os quais, não será capaz de expressar corretamente as idéias espirituais, pois é Hod o mensageiro.

Netzach: Ao lado de Hod, no mesmo eixo horizontal encontra-se a esfera de Vênus, a esfera do Amor e das Emoções, na base do Pilar da Misericórdia. Se Hod representava todo o código e símbolos, Netzach vai representar todo o sentimento que o símbolo carrega, é a melodia da música, é o sentimento ao ler um poema e ao ouvir uma opera, é o sentimento de ouvir uma música em uma língua estrangeira e ser capaz de sentir-se tocado pela melodia, pois as emoções se comunicam em um outro nível de vibração. Sem Netzach, todos os símbolos seriam vazios, descarregados de valor e sentimento e portanto de real significado. Em um Terreiro, são os pontos cantados, as rezas, é todo o sentimento envolvente, é compreender em seu intimo os valores da religião, é sentir vibrar em seu íntimo realmente o que tudo aquilo quer dizer e modificar em si mesmo, é o contato com o Divino através das Emoções. Estar em uma religião seja qual for, sem Netzach é estar apenas interpretando um papel em uma peça de teatro no qual não se quer fazer parte.

Tiferet: A esfera central da Árvore da Vida, a esfera brilhante dourada do Sol, da Magnanimidade e da Essência Divina. Aqui o Iniciado tem contato com o Sagrado Anjo Guardião, com sua Centelha Divina, com seu Eu Interior. Até então ele realizou o trabalho de equilíbrio interno, compreendendo com a emoção e a razão o sentido das coisas, e, o seu próprio sentido. Passando pela Noite Escura da Alma em Yesod e renascendo como o Escolhido na Esfera Solar de Tiferet e está pronto para começar a realização da sua Grande Obra. É a esfera de encontro do Pai com o filho, onde a consciência encontra-se com o seu lado Divino. Atingindo a Beleza da Harmonia de todas as coisas existentes. Essa esfera vai representar o próprio Sacerdote, o pilar central do Templo e o eixo que liga a espiritualidade ao mundo físico, o Sacerdote, que não por acaso nos Terreiros de Umbanda muitas vezes pode utilizar-se de estolas ou lenços dourados (cor de Tiferet) para representar o seu grau. Pois até então ele estudou e sentiu o Caminho, equilibrou a si próprio, passou pelos rituais e recebeu os símbolos, até enfrentar a si mesmo na Noite ou no Interior mais profundo da Terra antes de renascer pela segunda vez.

Geburah: A esfera vermelho sangue do Rigor, dinâmica e poderosa, ela é o próprio motor da criação, a força motriz que impulsiona todas as coisas. Ela é a esfera da Lei, que corta tudo aquilo que não serve mais a essência do Iniciado, purificando e destruindo todo o Mal. Por um lado ela representa também a própria força de Vontade do Iniciado e a responsabilidade pelo poder adquirido, também é a Lei, a Ordem e o Ritmo da criação, que mantém tudo em seu lugar, e o que não está em seu lugar é tirado fora. Dentro de um Terreiro vemos a manifestação de Geburah de diversas maneiras, talvez a mais fácil de perceber seja través da Curimba e do Ogã que mantém o ritmo da gira e o padrão vibratório da linha, também presente no ritmo das passadas e das palmas da corrente mediúnica. De um modo mais sutil Geburah é a Espada da Lei que mantém ou não uma pessoa conectada na egregora, não é difícil notar que quando uma pessoa não está alinhada ela inevitavelmente acaba se afastando do terreiro. É o próprio Rigor agindo. Uma energia muito facilmente percebida em qualquer Ogum.

Chesed: No mesmo eixo horizontal que a esfera do Rigor encontra-se, localiza-se a esfera da Misericórdia, se por um lado o Rigor representa tudo o que deve ser cortado, restringido e ordenado, a esfera de Júpiter representa tudo aquilo que é abundante e toda a visão do Reino com suas possibilidades, é o próprio Santo Graal que emana bênçãos a quem o busca. Dentro da dinâmica de um Terreiro eles representam as próprias linhas de trabalho em si. A manifestação dos guias na matéria, os trabalhos realizados e as bênçãos geradas e alcançadas. É a multiplicidade da manifestação da espiritualidade dentro dos Arquétipos das Linhas de Trabalho, dentro daquele Templo, daquela unidade.

Daath: A esfera do Conhecimento, é a esfera invisível da Árvore da Vida, sendo cruzada ao meio pelo Véu do Abismo separando o mundo da dualidade do mundo Uno do Espiritual Superior. Ela é ao mesmo tempo o Conhecimento Ancestral de todas as coisas que negamos, ao mesmo tempo que é tradicionalmente representada pelo grande desafio que deve ser superado pelo Iniciado. É o próprio portal para o Abismo, os Infernos e para os Demônios, guardado pelo(s) Guardião(ões). Em um Terreiro, é possível perceber a influência desta esfera através da existência da própria Tronqueira, onde ficam assentadas e firmadas todas as forças de esquerda de um terreiro. O local em resumo serve para absorver todas as cargas negativas e demandas e funciona como uma espécie de para raio astral, possuindo também seus guardiões que lidam e trabalham com estas energias, impedindo que elas influenciem todos os trabalhos que estão sendo realizados, reconduzindo-as aos seus locais de merecimento.

Binah: A esfera no topo do pilar da Severidade, a Grande Mãe, o Grande Útero gestor. Seu nome em hebraico é Entendimento. Ela gera dentro de si toda a ideia de realidade, tudo o que concebemos está dentro de Binah, ela é a Casa de Deus, é onde as múltiplas idéias de todas as cores que emana constantemente de Hochma é capturada e gestada para dar origem a uma nova realidade. Nas lendas e nos mitos ela é a Primeira Mulher, mas representa em si o próprio principio feminino e receptor. Em um Terreiro, essa esfera é concebida como o Próprio Espaço Sagrado ou Mágico, onde dentro irá se manifestar todas as cores da espiritualidade. Pode ser vista como a própria Corrente Mediúnica, onde do lado de dentro, haverá a manifestação dos guias e das entidades. Ou dentro de um fractal maior, o próprio Templo. Ou ainda todo o código de Leis da Umbanda.

Hochma: A esfera no topo do Pilar da Suavidade, o Grande Pai Celestial. Seu nome significa Sabedoria, ela representa o Caos das infinitas possibilidades dentro de todos os infinitos universos que emanam do Principio Criador, Hochma é a primeira esfera que se manifesta após o TODO. Dentro de um Terreiro ela é a própria Espiritualidade, a própria presença Divina manifestada dentro das infinitas possibilidades, antes mesmo da manifestação dentro dos arquétipos. Se não existisse Hochma nunca existiria a manifestação de guias novos ou mesmo de linhas novas, é Hochma que trás o elemento novo e original para dentro da Umbanda. Hochma existe independente do Terreiro (Binah) e é comum a toda Umbanda, ela representa todos os guias de todas as linhas de trabalho de todas as vertentes de todos os Orixás existentes capazes de se manifestar ou não.

Kether: A Coroa, “acima do corpo, mas não faz parte do corpo”, ela é o próprio Princípio Criador de onde toda a Criação emana. O Grande Branco e suas emanações ganharam diversos nomes dentro das mais variadas tradições e religiões. Allah, Grande Arquiteto do Universo, Deus, Olorum, Deus Pai Criador, TAO, seu nomes são tão variados quanto os povos da Terra, mas representa aquele princípio inefável e puro. Dentro da Umbanda é o próprio Olorum, Deus Pai Criador, de onde todos os Orixás e Divindades são manifestações vivas e divinas. Pode também ser vista como Aruanda. E no microcosmo do Terreiro, é o próprio Altar principal, o Congá, de onde irradiam todas as energias para o Templo.

Espero que isso tenha esclarecido um pouco como a Kabbalah e as Sefirot funcionam de um modo mais pratico, e da próxima vez que forem em um terreiro, tenham uma outra visão do conjunto.

Até a próxima.

domingo, 6 de maio de 2018

PRESENTES PARA IEMANJÁ


Com o poder que Iemanjá tem, se você me dá uns presentes “merda” desses, eu te afogo em poça, destruo a sua vida!!!


Fui com minha mulher na “macumba” e a “macumbeira” pediu para eu colocar umas oferendas para Iemanjá. No dia 31 de Dezembro,


fui com minha mulher numa loja de Umbanda, comprar os


preparativos, comprei um barquinho azul, um perfume lilás com uma tampa de rolha, um pente de plástico, flores


de plástico. Estou vendo minha mulher pegando isso e falei:



- AMOR que é isso que você está pegando?


- São os presentes de Iemanjá!


- AMOR, na boa, tu me dá uns presente merda destes, e eu tenho o poder que Iemanjá tem, eu ferro sua vida, eu te destruo, você vai morrer afogada em poça, acho uma sacanagem fazer isso com Iemanjá.


Fui pra Praia com o barquinho em baixo do braço e alguém disse “o cara da Globo é macumbeiro”, eu disse “é sushi!”


Pulei Sete ondinhas, coloquei o barco no mar, o barco andou meio metro e virou, minha mulher gritando “Ela aceitou!”.


Aceitou nada, falei que ela não ia gostar dessas bugigangas, peguei o barquinho tirei as bugigangas, coloquei uma nota de R$50,00 e um bilhete: “A SENHORA COMPRA O QUE QUISER”.


Com este texto o humorista Leandro Hassun fez, por muito tempo, um stand-up que comentava algumas coisas da “macumba” citando “Umbanda”, terreiro, incorporação, festa de Cosme e Damião e etc.


Antes de criticá-lo por fazer humor com nossos valores vamos refletir o que aprender com isso?


IEMANJÁ PRECISA DE BARQUINHO?


IEMANJÁ PRECISA DE ESPELHINHO?


IEMANJÁ PRECISA DE VIDRO DE PERFUME?NÃO !!!




Tudo isso pode parecer muito bonito a quem entrega, mas é lixo, suja, polui e demonstra ENORME IGNORÃNCIA ECOLOGICA de quem defende a ideia do Culto as forças da natureza. Você está Sujando a casa de Iemanjá, isso sim.


Quer levar uma oferenda para Iemanjá?


Leve rosas brancas, sem espinho, e entregue apenas as pétalas no mar, leve um champanhe abra sem perder a rolha e despeje um pouco da bebida e guarde a garrafa, pule Sete Ondas em sua homenagem pedindo para ela abrir seu caminho nos sete sentidos da vida. Por fim entregue seu amor, sua fé e ofereça “a manifestação do espírito para a prática da caridade” ao próximo em homenagem a Ela.


Simples assim!!!