Obtive algumas informações sobre essas 2 linhas com Seu Zé Pilintra, e pude ver que muitas das entidades baixam nos terreiros conforme permitem. Se em uma casa não é desenvolvida a linha especifica, chegam em outra, sempre conforme a necessidade. Já vi alguns guias da linha Boiadeiros, chegar em uma linha conhecida aqui no Sul, na linha de Cangaceiros. Tantas linhas se misturam para fazer cumprir suas missões ...Acho excelente !!! Eles sempre vem nos auxiliar, sempre respeitando nossos conhecimentos.
A linha de Cangaceiros conforme me informou Seu Zé, vem trazendo a Irreverência e a alegria, mesmo tendo vivido sobre condições sofridas,hoje nos auxiliam com cortes de magia e nos trazem os valores de humanismo e fé, comandados por Pai Omulu e Nanã Buruque, trazem pó em seus pés, vestidos com seus chapéus típicos, quase todos trazendo uma estrela em cima de uma meia lua desenhados. Gostam de auxiliar e demonstram muita força em seus trabalhos religiosos, nos incentivam o equilibrio interno, o olhar a nossas ações e o valor da Vida.
Alguns nomes de Cangaceiros: Zé do Cangaço, Cangaceiro Severino, Maria do Cangaço, Cangaceira 7 Lagoas, etc... que chegam na linha onde tiverem permissão...!!!
BOIADEIROS
São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo astral, e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.
O símbolo dos boiadeiros são o laço e chicote que, em verdade, são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras"armas" usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo astral.
Da mesma maneira que os pretos-velhos representam a humildade, boiadeiros representam a força de vontade,a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de forma simples, mas com uma força e fé muito grande. São habilidosos e valentes.
São regidos por Iansã, Oyá e Ogum, tendo recebido da mesma autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada, onde levam cada boi(espíritos) para o seu destino, e trazem os boisque se desgarram (obsessores, kiumbas e etc) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
Suas maiores funções não as consultas como as dos pretos-velhos, nem os passes e as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energias" aderida aos corpos, paredes e objetos.
É de extrema importância esta função, pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, os boiadeiros "sempre" estarão atentos à qualquer alteração de energia do local (entrada de espíritos negativos).
Portanto quando bradam em tom de ordem como se estivessem laçando seu gado, estão na verdade ordenando os espíritos que entraram no local a se retirarem, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações, já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem nas consultas de médiuns conscientes.
Esses espíritos atendem os boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhe passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.
Outra grande função de um boiadeiro e manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.
Eles nos ensinam a força que o trabalho tem e que o principal elemento de sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.
É uma linha poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda, e são descritos como Caboclos da Lei.
Atabaques : Dentro da ritualística de Umbanda existe um elemento de grande importância que é a Curimba formada por médiuns que se dedicam ao estudo dos cânticos ritualísticos.
Há uma grande influência dos boiadeiros no trabalho da curimba, pois eles regem suas forças e fundamentos.
Os atabaques são formados basicamente por três elementos da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira), Mineral (ferragens). Estes elementos por sua vez encontram-se no ambiente (reino) natural destas entidades e a força da curimba no terreiro está justamente em conseguir dissipar as energias negativas, inibir a ação de obsessores e desagregar miasmas e larvas astrais que estejam impregnados no ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.
Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo : cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho.
Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos.
Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo.
Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos.
Nomes de alguns boiadeiros:
Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Zé do Laço, Boiadeiro Severino, Boiadeiro do Chapadão, etc …
Ervas de Boiadeiro: Alecrim do Campo, Capim-Manteiga,Cravo da Índia, Folha de Manga, Gravata e Chapéu de Couro.
Saudação: Getuá Seu Boiadeiro!
Pontos de Boiadeiros:
Abalei minha roseira
Para tirar do caminho.
Na aldeia de boiadeiro
Não se pisa em espinho.
Na aldeia de boiadeiro
Não se pisa em espinho.
Cadê minha corda de laçar meu boi.
O meu boi fugiu eu não sei pra onde foi
Toma lá vaqueiro,
Toma jaleco de couro.
Toma jaleco de couro,
Oi na porteira do curral
Fontes: jornal de umbanda, blog Rodrigo Queiroz
A linha de Cangaceiros conforme me informou Seu Zé, vem trazendo a Irreverência e a alegria, mesmo tendo vivido sobre condições sofridas,hoje nos auxiliam com cortes de magia e nos trazem os valores de humanismo e fé, comandados por Pai Omulu e Nanã Buruque, trazem pó em seus pés, vestidos com seus chapéus típicos, quase todos trazendo uma estrela em cima de uma meia lua desenhados. Gostam de auxiliar e demonstram muita força em seus trabalhos religiosos, nos incentivam o equilibrio interno, o olhar a nossas ações e o valor da Vida.
Alguns nomes de Cangaceiros: Zé do Cangaço, Cangaceiro Severino, Maria do Cangaço, Cangaceira 7 Lagoas, etc... que chegam na linha onde tiverem permissão...!!!
BOIADEIROS
São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo astral, e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.
O símbolo dos boiadeiros são o laço e chicote que, em verdade, são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras"armas" usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo astral.
Da mesma maneira que os pretos-velhos representam a humildade, boiadeiros representam a força de vontade,a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de forma simples, mas com uma força e fé muito grande. São habilidosos e valentes.
São regidos por Iansã, Oyá e Ogum, tendo recebido da mesma autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada, onde levam cada boi(espíritos) para o seu destino, e trazem os boisque se desgarram (obsessores, kiumbas e etc) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
Suas maiores funções não as consultas como as dos pretos-velhos, nem os passes e as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energias" aderida aos corpos, paredes e objetos.
É de extrema importância esta função, pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, os boiadeiros "sempre" estarão atentos à qualquer alteração de energia do local (entrada de espíritos negativos).
Portanto quando bradam em tom de ordem como se estivessem laçando seu gado, estão na verdade ordenando os espíritos que entraram no local a se retirarem, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações, já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem nas consultas de médiuns conscientes.
Esses espíritos atendem os boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhe passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.
Outra grande função de um boiadeiro e manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.
Eles nos ensinam a força que o trabalho tem e que o principal elemento de sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.
É uma linha poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda, e são descritos como Caboclos da Lei.
Atabaques : Dentro da ritualística de Umbanda existe um elemento de grande importância que é a Curimba formada por médiuns que se dedicam ao estudo dos cânticos ritualísticos.
Há uma grande influência dos boiadeiros no trabalho da curimba, pois eles regem suas forças e fundamentos.
Os atabaques são formados basicamente por três elementos da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira), Mineral (ferragens). Estes elementos por sua vez encontram-se no ambiente (reino) natural destas entidades e a força da curimba no terreiro está justamente em conseguir dissipar as energias negativas, inibir a ação de obsessores e desagregar miasmas e larvas astrais que estejam impregnados no ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.
Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo : cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho.
Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos.
Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo.
Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos.
Nomes de alguns boiadeiros:
Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Zé do Laço, Boiadeiro Severino, Boiadeiro do Chapadão, etc …
Ervas de Boiadeiro: Alecrim do Campo, Capim-Manteiga,Cravo da Índia, Folha de Manga, Gravata e Chapéu de Couro.
Saudação: Getuá Seu Boiadeiro!
Pontos de Boiadeiros:
Abalei minha roseira
Para tirar do caminho.
Na aldeia de boiadeiro
Não se pisa em espinho.
Na aldeia de boiadeiro
Não se pisa em espinho.
Cadê minha corda de laçar meu boi.
O meu boi fugiu eu não sei pra onde foi
Toma lá vaqueiro,
Toma jaleco de couro.
Toma jaleco de couro,
Oi na porteira do curral
Fontes: jornal de umbanda, blog Rodrigo Queiroz
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